Uma experiência científica partilhada

Hoje, pela primeira vez este ano letivo, os fixes juntaram-se aos amigos para uma atividade conjunta! Foi a nossa vez de ir à sala deles, pois o grupo tem mais meninos pequeninos, que estão ainda a habituar-se aos novos espaços e rotinas... na próxima semana será ao contrário ;-)
A visita aos vizinhos da sala do lado destinou-se à partilha de uma experiência científica, que veio mesmo a propósito, por causa de uns batoteiros que por cá temos que, na hora da higiene, fazem de conta que lavam as mãos como deve ser! Ora isso não pode ser... e fomos perceber porquê:

Primeiro a professora exemplificou e depois fizemos nós e foi uma experiência realizada em duas etapas:
  • Primeiro a professora colocou água numa taça de vidro transparente; depois deitou pimenta em pó em cima da água; a pimenta flutuou, ou seja, não caiu para o fundo da taça, ficou em cima da água; depois colocou um dedo dentro da água e, ao retirá-lo, ele ficou com muita pimenta colada!
  • De seguida colocou sabão líquido num dedo e esfregou bem; depois voltou a colocar o dedo dentro da água e... magia... a pimenta afastou-se do dedo, não se colou nele!
Nós fizemos depois, todos os que quiseram experimentar...

Experiência sobre a importância da lavagem das mãos on PhotoPeach 

É assim que acontece também com as bactérias/micróbios/germes que andam nas nossas mãos e que não conseguimos ver (são muito pequeninos) mas que nos fazem ficar doentes!
Quando lavamos as mãos à pressa, sem o devido cuidado, passando só por água...
- As bactérias ficam coladas nos dedos como a pimenta!
Mas quando além da água colocamos sabão e esfregamos bem...
- As bactérias fogem!

E, a partir de agora, as professoras e assistentes têm uma maneira de verificar se os meninos lavaram as mãos como deve ser (ou seja, com água e sabão). 
Qual será?
Depois de pensar um bocadinho, houve mesmo quem descobrisse:
- É só cheirar, a ver se as mãos cheiram bem!
Vai ser esta mesmo a prova dos nove ;-) mas só se necessário!

E como sempre, quando fazemos experiências, registamos graficamente o vivido e descrevemos o aprendido; eis alguns dos registos que ficaram prontos:








Já de tarde, o recreio acabou um pouco mais cedo do que o habitual e tivemos um momento de pausa, reflexão e relaxe, com a cabecinha deitada nas mãos e ouvindo música calma na sala, ao redor da mesa grande... parece que foi necessário, pelo menos para alguns de nós!

Na verdade, as crianças também estão expostas a situações de stress, que geram agitação e ansiedade que, por vezes, interferem com o seu comportamento e desempenho.
Este artigo fala um pouco sobre o assunto, para quem desejar aprofundar...

Comentários

  1. Gostei muito. Mais uma experiência que eu não conhecia e que é muito útil, pois em todas as escolas há alguns «batoteiros» e que podem aprender com experiências como esta.
    Continuação de bom trabalho
    Beijos para todos

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